Planos rígidos atendem operadoras de telefonia, não os consumidores

Planos rígidos atendem operadoras de telefonia, não os consumidores

Uma das piadas que envolvem empresas e a dificuldade de adaptação à era digital diz que os consumidores sobem o edifício da inovação pelo elevador, enquanto as empresas pegam a escada. A analogia é particularmente verdadeira quando falamos de operadoras de telefonia celular. Essas são empresas que lidam com tecnologia em uma de suas fronteiras (afinal, é pelo smartphone que a maior parte da população do planeta interage hoje com o mundo virtual), mas, essas mesmas empresas têm dificuldade em adaptar seus modelos de negócios à evolução da tecnologia. 

Um exemplo disso é o que acontece no Brasil, onde os consumidores são obrigados a fazer quase uma compra casada: não é possível desenhar um plano de serviço que atenda às necessidades individuais. Precisamos optar entre pacotes fechados pelas operadoras, que combinam minutos para ligações com acesso à internet e até SMS. Numa era em que o WhatsApp virou dominante, dá para ter uma ideia do descompasso entre o uso do consumidor e os pacotes criados pelas empresas. 

Internet ou voz? 

Um dos pontos de mais discórdia é justamente a composição entre minutos e dados. Com o crescimento do acesso a serviços de internet, não são raros os consumidores que gostariam de ter uma franquia maior de dados em relação a voz. No entanto, também não são raras as pessoas que não abrem mão de um número maior de minutos em vez de uma quantidade de dados que vai acabar sendo subutilizada. A solução é individual. Operadoras de outros países já perceberam o problema e a oportunidade que esses novos tempos trazem, já oferecendo planos completamente customizáveis. O vídeo abaixo exemplifica de uma maneira descontraída a situação. Confira:

Resumo: Falta de flexibilidade nos planos é apenas mais um dos problemas das operadoras nacionais

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