Metro de Lisboa marca nova greve de 24 horas

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa marcaram uma nova greve de 24 horas para o dia 26 de maio.
 
NUNO PINTO FERNANDES/GLOBAL IMAGENS
Os trabalhadores do Metro de Lisboa estão em protesto contra a subconcessão da empresa

De acordo com Anabela Carvalheira, da Fectrans, além da greve de 24 horas marcada para 19 de maio, os trabalhadores do Metro de Lisboa irão paralisar também no dia 26, em protesto contra a subconcessão da empresa.
Esta semana, na quinta-feira, há também uma greve de 24 horas marcada, esta pelos trabalhadores da rodoviária lisboeta Carris.
A Carris e o Metro têm uma administração comum desde o início do ano, que partilham ainda com a Transtejo/Soflusa, mas esta última empresa ficou fora desta proposta de concessão.
Entretanto, a Fectrans marcou para dia 21 de maio uma "Marcha contra as privatizações: Público é de todos - Privado é só de alguns", que, de acordo com informação disponibilizada no site, se iniciará pelas 10.30 horas no Largo Camões, em Lisboa, seguindo depois até à Assembleia da República.
Esta marcha realiza-se "contra a liquidação/privatização da TAP, da EMER [Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário] e da CP-Carga, contra a subconcessão/privatização do Metropolitano de Lisboa, Carris, Transtejo, Soflusa, STCP [Sociedade de Transportes Coletivos do Porto] e Metro do Porto, contra a entrega a privados dos serviços lucrativos da CP e contra a destruição da Refer [gestora da estrutura ferroviária] na fusão com as Estradas de Portugal".
A iniciativa pretende ainda contestar aquilo que os sindicatos consideram ser um "roubo dos direitos dos reformados" e defender "a reposição da contratação coletiva nas empresas do setor, um serviço público ao serviço dos cidadãos e o transporte público" para trabalhadores e utentes
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