Como vai funcionar a navegação offline do Google Maps e YouTube

O Google apresentou uma grande novidade para os apps Maps e YouTube: ambos vão funcionar offline. O anúncio foi feito na quinta-feira (28) pela vice-presidente de engenharia e gestão de produtos, Jen Fitzpatrick, durante o Google I/O 2015. Segundo a executiva, o objetivo é tornar as ferramentas ainda mais acessíveis, especialmente em países em desenvolvimento e conexão ruim ou de difícil acesso. 
Google Maps e YouTube vão funcionar offline (Foto: Reprodução/Google)Google Maps e YouTube vão funcionar offline (Foto: Reprodução/Google)
Youtube
No modo offline, o Youtube funcionará como uma espécie de locação de vídeos. Quando conectados, os usuários poderão baixar vídeos para seu celular, onde ficarão armazenados por 48 horas. Nesse período, a mídia poderá ser assistida com ou sem conexão com a Internet - ou seja, vídeo offline. 
O foco do recurso é oferecê-lo via aplicativos móveis em mercados emergentes, onde o acesso a Internet é raro e de baixa qualidade. Por isso, a versão offline do Youtube foi liberada apenas para países como Índia, Indonésia, Filipinas e Vietnã, pelo menos em um primeiro momento. 
“Para muitas pessoas, em vários países, conectividade pode ser um verdadeiro desafio. Em alguns casos, o pacote de dados é caro. Mesmo quando você consegue se conectar, a internet ainda é lenta”, explicou Fitzpatrick.
YouTube Offline permitirá baixar vídeos e guardá-los no celular por 48 horas (Foto: Reprodução/Google)YouTube Offline permitirá baixar vídeos e guardá-los no celular por 48 horas (Foto: Reprodução/Google)
Apesar dos poucos países anunciados, é possível que a funcionalidade chegue em outros locais em um futuro próximo. China, Brasil, México e Rússia devem estar nesses planos, já que juntos com a Índia e a Indonésia, venderão aproximadamente 1,2 bilhões de celulares no ano que vem, segundo expectativas. 
Jen Fitzpatrick apresenta estimativa de vendas em mercados emergentes (Foto: Reprodução/Google)Jen Fitzpatrick apresenta estimativa de vendas em mercados emergentes (Foto: Reprodução/Google)
Google Maps
Já o Google Maps irá trabalhar efetivamente offline, permitindo a busca de lugares sem qualquer conexão com a Internet. O app mostrará as informações mais relevantes, como avaliações e horários de abertura, além da indicação de como chegar ao local, incluindo navegação "curva a curva".
As orientações por voz a cada trecho também ficarão disponíveis no modo offline no celular. Sobre o Maps, nenhuma limitação territorial foi anunciada. Em todo caso, o recurso começará a operar "ainda este ano". 
Maps Offline permitirá pesquisas e mostrará principais informações sobre local (Foto: Reprodução/Google)Maps Offline permitirá pesquisas e mostrará principais informações sobre local (Foto: Reprodução/Google)
Google Chrome
A executiva ainda anunciou melhorias na otimização do uso de dados no Google Chrome, que passará a carregar páginas até quatro vezes mais rápido. Isso será possível graças a um novo recurso chamado “Network Quality Estimator”, ou estimador de qualidade da rede, em tradução livre.
A nova ferramenta conseguirá identificar a qualidade de conexão com a Internet, e fará adaptações na página para diminuir o gasto de dados, como diminuir a quantidade de texto e substituir imagens por espaços coloridos. Com isso, o navegador consumirá 80% menos bytes e reduzirá em 80MB o consumo de memória. 
Páginas otimizadas no app do Google Chrome (Foto: Reprodução/Google I/O 2015/YouTube)Páginas otimizadas no app do Google Chrome (Foto: Reprodução/Google I/O 2015/YouTube)

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